quarta-feira, 21 de julho de 2010

Finalmente uma reacção...

Ao longo dos anos é sempre igual...os grandes querem podem e mandam...Aconteceu assim n vezes...com os três.
Agora, nesta rábula Kléber finalmente, e até para meu espanto, uma reacção enérgica de um Presidente, defendendo o Clube que lidera, seja ele "grande" ou "pequeno".
Carlos Pereira, Presidente do Marítimo teceu hoje alguns comentários sobre toda esta situação:

“Fala-se muito no negócio do Kléber mas, para o Marítimo, a situação resume-se numa frase: Falta o dinheiro. Sem dinheiro, o Marítimo não liberta o atleta porque tem mais um ano de contrato com o jogador. Por isso, não é com pressão, não é com aliciamentos e não é com ameaças que vão conseguir resolver o problema. Ser for com ameaças, as instâncias jurídicas irão resolver o assunto. O FC Porto não aceitaria que o Bruno Alves abandonasse o estágio à revelia do clube, tal como o Atlético Mineiro também não aceitaria se o Tardelli fizesse o mesmo a conselho ou aliciamento de alguém”

"O Marítimo queria utilizar o jogador porque é um activo da equipa. Mas não podemos porque o atleta abandonou as instalações do clube. Se as regras e os contratos não forem cumpridos, então isto vai tornar-se numa selva”.

“Não abdicamos dos nossos princípios. Temos idoneidade e somos sérios na forma de tratar os assuntos. Desta forma, o caso acabará nas instâncias jurídicas. Quanto falta ao Marítimo receber? Não falo de dinheiro na praça pública. Mas para mim, os valores são pouco importantes. Os princípios sim, e esses estão contratualizados e têm de ser cumpridos”.

A ser verdade o que diz Pereira é, mais uma vez, lamentável o comportamento do Porto, neste caso. E mais, para quê estarem a meter-se numa confusão destas? O que é que o Porto ganha com o Kléber ou perde sem o jovem jogador? É preciso isto? Deixem o jogador cumprir o contrato com o clube com o qual assinou e para o ano...se o interesse ainda se mantiver...
O próprio jogador age de forma desajustada. Tem contrato com o Marítimo e, influenciado ou não por terceiros, recusa-se a voltar.
Isto, sinceramente, voltamos ao tempo do Rui Correia e do Paulo Madeira, que, supostamente, foram para um clube Luxemburguês...de passagem para Porto e Benfica.
Mas é assim, há pessoas que não evoluem e os métodos que utilizam são ainda os antigos, aplicando o "se não vai a bem...vai a mal". É triste!!!

1 comentário:

José Sousa disse...

Caro Dr. Martins falta neste artigo as declarações da outra parte.. dos donos do passe do jogador o At. Mineiro. Como não fez referencia deixo aqui caso queira usar:

" A partir do momento em que o FC Porto mostrou interesse, comunicámos ao Marítimo a decisão de o vender, pagando-lhes os 460 mil euros de indemnização que estão no contrato de empréstimo e opção. A cláusula obrigava o Marítimo a libertar o jogador, e a verba já é excessiva, mas foi o que ficou escrito, e pronto», disse, «farto de esperar pelo documento de rescisão» que manteve o negócio com o FC Porto pendente e levou o At. Mineiro a chamar o atacante a casa.

«O contrato é claro, e como o Marítimo continua a ignorar as suas obrigações, foi-lhes comunicado domingo que têm dez dias para devolver a liberdade ao jogador ou o caso segue para a FIFA. Como o Marítimo sabe, se não respeitar o contrato, não escapará a indemnizar-nos em 2,360 milhões euros, valor do negócio que fizemos com o FC Porto, e os respectivos dez por cento de multa que a lei impõe», disse ainda Kalil, ficando então a saber-se em rigor quanto o FC Porto pagou por Kléber, em casa (Rio Grande do Sul), à espera de seguir para o Dragão ou ficar retido no Galo até acordo. "