segunda-feira, 22 de março de 2010

Final da Taça da Liga Benfica 3 - Porto 0


O Benfica venceu pela 2ª vez a Taça da Liga, nesta que foi a 3ª edição da prova.
3-0 foi o resultado. Um score nada habitual entre estas 2 equipas e, para encontrar igual resultado dos encarnados, teremos que recuar à época em que o Benfica, treinado por Graeme Souness, venceu na Luz um Porto já campeão.
Foi um jogo onde, e sou da opinião de Jesualdo Ferreira, ninguém se sobrepôs a ninguém, mas só em termos de jogo jogado. O Porto perdeu o jogo porque perdeu a cabeça, porque não foi forte mentalmente. O Benfica controlou sim, mas controlou sobretudo os nervos, soube manter a calma e soube explorar o descontrolo emocional dos portistas. Os encarnados mostraram muita personalidade e souberam em todas as alturas do jogo adaptar-se as várias contingências do jogo. Já do outro lado temos o contrário. O Porto reage mal ao golo/frango de Nuno, reage mal à calma do Benfica, começa com entradas mais duras, mais provocações, etc, etc, etc. E Bruno Alves tem que perceber que a sua atitude passa para o resto da equipa. Ele é visto como o líder e um líder não pode perder a cabeça. Ele mais que Nuno, ou Jesualdo ou outro qualquer foi o principal responsável pela derrota e comportamento em campo dos azuis e brancos. Que diferença deste Bruno Alves para aquele que foi considerado o melhor jogador do campeonato passado!!!
O Benfica marcou por Ruben Amorim, no tal frango de Nuno. Em cima do intervalo Carlos Martins de livre directo fez o 2-0, um golo de levantar o estádio. E já em cima da hora Cardozo beneficia de um ressalto da bola no poste (grande jogada de Amorim e Saviola) para fazer o 3-0 final.
Algumas jogadas interessantes por parte do Benfica, em especial uma na linha lateral por David Luiz que quase fazia um golo magnífico e um grande remate de Di Maria.
Por parte do Porto um remate de Cristian Rodriguez ainda com 0-0, que permitiu boa defesa de Quim, foi o melhor que se viu da equipa. Uma equipa que não conseguia fazer jogadas, nada saía bem, um futebol de uma equipa que não parecia o Porto.
Foi o 1º título de Jorge Jesus ao serviço do Benfica ele que, emocionado, dedicou a vitória ao seu pai.

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