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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Champions League - 2ª Jornada - dia 2
O Benfica saiu ontem derrotado em mais um embate com um adversário Alemão. O Benfica nunca havia vencido na Alemanha e assim continua. 0-2 o resultado final. O que dizer? Primeira meia-hora muito bem conseguida, com personalidade, bastante bem em todos os sectores. Os encarnados podiam ter-se adiantado no marcador tendo Saviola desperdiçado a oportunidade mais gritante por parte do clube da Luz. Um jogador da sua craveira não "pode" falhar um golo destes. A partir da meia-hora o Schalke começa a equilibrar o jogo acabando a 1ª parte com a melhor oportunidade da partida até então com Raul, após excelente tabelinha com o seu compatriota Jurado, a isolar-se e a rematar ao poste. Na recarga Rakitic obriga Roberto à defesa do jogo, grande defesa do guardião Espanhol.
A segunda parte começou como acabou a primeira, com um ascendente Alemão que era perceptível. Era hora de ter cuidados e o Benfica não os teve. Não marcou quando devia e quando esteve por cima...e não se acautelou. Quem tudo quer tudo perde. Os encarnados não tiveram a humildade e a esperteza de recuar, de dar o jogo ao adversário e começar a sair em contra-ataques, já que a frescura de alguns jogadores não era a mesma. E assim, com o Benfica a tentar pegar no jogo e sem o conseguir é apanhado por várias vezes em contra-pé. O golo estava para breve, percebia-se isso. E aconteceu, uma insistência, variações de flanco por parte do Schlake, a obrigar os jogadores do Benfica a correr, às vezes já sem sentido, atrás da bola e...(falha de César Peixoto) golo de Farfan. O Peruano a dar vantagem à sua equipa. A partir daqui o Benfica teve 2 cruzamentos perigosos, um de Coentrão outro de Aimar mas o que se viu foi o habitual, aquele desespero por sentir que podiam estar a conseguir outro resultado, quase de cabeça perdida. Assim o segundo golo apareceu, também, com alguma naturalidade, perda de bola de David Luiz no meio campo, contra-ataque e golo de Huntelaar. 2-0 e acabavam aqui as ténues esperanças do Benfica na partida.
Esmiuçando alguns pontos da partida, tinha deixado ontem, aqui, a minha opinião acerca do onze a apresentar por Jesus. Não deveria mexer, é esta a equipa do Benfica e ela mostrou-se, principalmente na 1ª parte deste jogo. Tinha referido também que a única mexida que deveria ser feita seria a descida de Fábio Coentrão para defesa esquerdo em detrimento de César Peixoto. E não disse isto por acaso, sabia quem ele ia apanhar pela frente. Ficou à vista de todos, não pelo golo sofrido, é uma falha todos têm, mas com o avançar da partida seria natural que Peixoto falhasse, e falhou em várias ocasiões.
No 2º golo culpa-se David Luiz. Sim perdeu a bola, é um facto. Depois, não sei se Raul não fez falta. E temos ainda que ver que David Luiz perdeu a bola no meio campo. Até à àrea encarnada ninguém fez nada. E já com Raul perto da área ninguém o pressinou e permitiram que desmarcasse Jones que assistiu com toda a calma do Mundo Huntelaar. Ficou tudo a olhar. A culpa não é só do central Brasileiro.
Depois as opções dos treinadores. Magath esteve, com sorte ou não, bem. Tirou o lateral Uchida, a passar um tormento e colocou Sarpei e acrescentou Jones ao meio campo. Por sua vez Jesus tirou Gaitán e, pior, tirou Saviola. O Benfica acabou a jogar com uma frente de ataque composta por Kardec (vindo de longa lesão) e Salvio (também com uma recente lesão e chegado ao plantel à pouco tempo). Não se pode, a este nível, fazer este tipo de alterações. Raul, com 34 anos, jogou os 90 minutos e foi decisivo. A experiência aqui é um posto. Esteve mal o treinador do Benfica.
Por último, a lesão de Cardozo. Além da derrota, dos 3 pontos perdidos, o Benfica pode ter perdido Cardozo por algum tempo.
De positivo a maneira como o Benfica começou a partida. Parecia que ia ser fácil, dada a entrega e a capacidade dos encarnados em pegar no jogo. Em termos individuais destaques para Luisão, um gigante, um líder, como se pretende e Carlos Martins, enquanto durou mostrou-se muito bem.
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