Mais uma viagem a Inglaterra...mais um pesadelo. 4-0 na segunda mão e um total de 1-6 a favor dos Ingleses, nada honrosa a saída da prova para o detentor do troféu.
O Porto que já trazia a desvantagem da 1ª mão viu-a alargada logo aos 20 segundos. Apatia da defesa azul, com Otamendi à cabeça, e Kun Aguero, que tinha fechado o marcador nas Antas a abri-lo no Ittihad.
Com vantagem na eliminatória por 3-1 o City alterou a sua maneira de jogar dando a iniciativa aos dragões e explorando o contra-ataque com os velozes Silva, Aguero e Nasri a criarem problemas.
O Porto com muita bola, teve um lance na 1ª parte onde podia ter empatado, Varela a rematar à figura de Hart mas também podia ter sofrido, lá está, nos perigosos contra-ataques do City.
Uma arbitragem curiosa, no mínimo, ia enervando os jogadores do Porto, muitos cartões amarelos mostrados (e sempre apara o mesmo lado). Isto de um árbitro, supostamente, conceituado mas que...más arbitragens já não são de hoje...
Na segunda parte, mais do mesmo, um domínio de posse de bola do Porto, mas que não se materializou em nada. Hulk, incrivelmente, foram mais as vezes que se atirou para a piscina do que os lances de perigo que criou e quando lá fazia alguma coisa de interessante...nunca passava a bola a ninguém...daqueles jogos em que...se queria mostrar à Europa (e se calhar ao próprio Mancini).
O tempo passava...nada acontecia...e de rajada...acção no jogo. Maicon, com um pontapé na cara de Otamendi, deixou a cara do Argentino em cacos tendo mesmo que ser substítuido. Dzeko, entrado à pouco tempo, acabava com a eliminatória marcando o 2º golo dos Ingleses. Na sequência do lance Rolando, com protestos disparatados, via o 2º amarelo e era expulso e nos minutos seguintes mas dois golos. David Silva marcou o 3º e David Pizarro o 4º, selando assim uma vitória tranquila para o Manchester City que assim, esperamos, irá defrontar o Sporting na próxima ronda.
O Porto sai da prova humilhado mas, segundo o seu treinador, motivado.
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